Em 2017, as exportações baianas atingiram US$ 8,1 bilhões
e bateram o melhor resultado em três anos, com direito a crescimento de 19% em
relação a 2016. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e
Sociais da Bahia (SEI) o resultado do ano passado está melhor do que os de 2016
e 2015 mas não alcançaram os de 2011 a 2014, quando as vendas bateram o recorde
histórico de 11,3 bilhões em 2012.
No mês de dezembro, as exportações alcançaram US$ 653,4
milhões e os destaques são as vendas de algodão, derivados de petróleo,
automóveis e petroquímicos. Segundo a SEI, o aumento das exportações é
resultado da expansão em 14,8% do quantum exportado pelo estado; das melhores
cotações das commodities, que interrompeu a queda dos preços médios dos
produtos exportados, resultando em uma valorização média de 3,7% na pauta; e
pela forte recuperação da produção agrícola, estimada em mais de 40%, o que fez
aumentar em 67% os embarques de soja, carro chefe das vendas de produtos
agrícolas do estado. As vendas no agronegócio baiano subiram para US$ 3,83
bilhões, com destaque para soja, celulose e algodão. O setor fechou o ano
representando 47,5% do total das vendas externas do estado, próximo ao recorde
alcançado em 2015 quando a participação alcançou 50,3%.
No setor de manufaturados, cresceram principalmente as
exportações de produtos químicos/petroquímicos, que somaram US$ 1,54 bilhão e
crescimento de 33,6% e de automóveis - alta de 34% para US$ 620 milhões. A
China foi o maior comprador de produtos baianos no ano passado. Em 2017,
o país asiático comprou US$ 2,13 bilhões da Bahia (26,4% do total), seguida
pelos Estados Unidos com US$ 1,08 bilhão (13,4%), pela Argentina com US$ 986,8
milhões (12,2%) e pelos Países Baixos com US$ 564,7 milhões ou o equivalente a
7% das exportações estaduais. (Bahia Notícias).