A Secretaria da Educação do Estado deu início, nesta
terça-feira (2) e segue até 30 de janeiro, às inscrições para a segunda edição
do projeto #Grafitaê: Escola conta e pinta a sua história. A iniciativa, busca
incentivar a liberdade de expressão, criatividade e a interação coletiva, além
de promover um diálogo da cultura urbana dentro do ambiente escolar como forma
de ensino e aprendizagem por meion da arte da grafitagem. Em 2017, primeiro ano
do projeto, o #Grafitaê foi implantado em 270 escolas, localizadas nos 27
Núcleos Territoriais de Educação (NTE), alcançando 209 mil estudantes da rede
estadual.
Para este ano, também serão abertas 270 vagas em unidades
escolares da rede estadual. Para se inscrever, o gestor escolar deve comparecer
ao NTE e preencher o Termo de Adesão, demonstrando interesse em levar o projeto
para sua escola. A coordenadora de Educação Integral, Catarina Cerqueira, conta
que é grande o interesse dos gestores pelo projeto que trouxe mais cores para
as escolas em 2017.

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Projeto no Colégio Presidente Médici em Paratinga; fotos retiradas de uma publicação no Facebook: https://www.facebook.com/groups/1119057078114089/permalink/1852063488146774/?pnref=story |
“Este foi um projeto que deu muito certo, muito positivo,
principalmente pelo envolvimento da comunidade escolar e do entorno. Em algumas
escolas o muro virou cartão postal e as oficinas também levantaram várias questões
sociais. O projeto, além de promover embelezamento nas escolas, trouxe
discussões sobre empoderamento, preconceito, machismo, racismo, diversidade,
entre outros, e, por outro lado, os grafiteiros tiveram um papel muito
importante, incluindo os estudantes nesse processo artístico”, pontua a
coordenadora.
Grafitaê - O projeto Grafitaê: Escola conta e pinta
a sua história” busca aproximar a realidade dos estudantes à escola por meio da
história de vida dos alunos e da comunidade, promovendo o empoderamento
juvenil. Tendo o grafite como principal ferramenta de expressão visual, a
iniciativa aborda a temática de forma lúdica, criativa e educativa, envolvendo
e desafiando os estudantes a participarem de atividades diversas, como rodas de
conversas, oficinas de hip-hop, rap, breakdance, grafite, onde os alunos são
divididos previamente em equipes, com o objetivo de produção de conteúdo.
(ASCOM / Secretaria da Educação do Estado da Bahia)